A e C
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Terceira Prova de BVE 202
Resumo da Terceira Prova de BVE 202 - Aulão da Monitora Tatiana
Terras que os Estados Unidos e potências imperial-parasitas europeias invadem e apoiam a invasão:
1. onde tem petróleo
2. onde tem água (esperem e verão)
3. onde tem comunista
4. Israel.
1. onde tem petróleo
2. onde tem água (esperem e verão)
3. onde tem comunista
4. Israel.
Minha teoria:
ETs.
ETs.
Só pode ser.
Não tem outra explicação pra tanta gente querer um pedaço de terra coberta de areia e, uma vez expulsos de lá, mesmo sendo ricos e podendo ir pra qualquer lugar do mundo, resolveram voltar para o deserto.
Não tem outra explicação pra tanta gente querer um pedaço de terra coberta de areia e, uma vez expulsos de lá, mesmo sendo ricos e podendo ir pra qualquer lugar do mundo, resolveram voltar para o deserto.
Tipo
até Jesus ficou só 40 dias lá
pq vc quer tanto essa terra pra vc por toda a eternidade?
Deve ter um Stonehenge 2.0 lá em baixo da areia, é pista de aterrissagem de OVNI, tem uma fonte da juventude ali, tem alguma coisa. Pq, porra, haja povo pra querer uma coisa nada a ver.
até Jesus ficou só 40 dias lá
pq vc quer tanto essa terra pra vc por toda a eternidade?
Deve ter um Stonehenge 2.0 lá em baixo da areia, é pista de aterrissagem de OVNI, tem uma fonte da juventude ali, tem alguma coisa. Pq, porra, haja povo pra querer uma coisa nada a ver.
Alguns trematódios digenéticos comuns de anfíbios
Alguns
trematódios
digenéticos comuns de anfíbios(Some Common Digenetic
Trematodes
of Amphibia)
Edible frog (P. lessonae × P. ridibundus) ∈ Ranidae
Common frog (Rana temporária) ∈ Ranidae
Digenetic
Trematodes of Amphibia
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(Table
4, page 290)
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Edible frog
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Common frog
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Diplodiscus subclavatus
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R
|
R
|
Opisthodiscus diplodiscoides
|
R
|
-
|
Opisthioglyphe ranae
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I
|
I
|
Dolichosaccus rastellus
|
I
|
I
|
Haematoloechus variegatus
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L
|
L
|
H. similis
|
L
|
L
|
H. asper
|
L
|
-
|
Haplometra cylindracea
|
L
|
L
|
Plagiorchis mentulatus
|
-
|
I
|
Brandesia turgida
|
p
|
-
|
Pleurogenes claviger
|
I
|
I
|
P. loosi
|
I
|
-
|
Pleurogenoides medians
|
I
|
I
|
Prosotocus confusus
|
I
|
I
|
Brachyocoelium salamandrae
|
-
|
I
|
Cephalogonimus europaeus
|
I
|
-
|
C. retusus
|
I
|
I
|
Halipegus ovocaudatus
|
B
|
B
|
Gorgodera cygnoides
|
b
|
b
|
G. pagenstecheri
|
b
|
b
|
G. varsoviensis
|
b
|
b
|
Gorgoderina vitilliloba
|
b
|
b
|
Ratzia parva (larva)
|
(m)
|
-
|
Euryhelmis squamula (larva)
|
-
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(s)
|
Polystoma integerrimum
(Monogenea, p. 148) |
b
|
b
|
Local onde o parasita se aloja no hospedeiro: R=rectum, I=intestine,
L=lungs, p=peritoneum, B=buccal cavity, b=bladder, m=muscles, s=subcutaneous,
()=encysted
|
- Tabela retirada de BEN DAWES, The Trematoda: With Special Reference to British and Other European Forms (1968), page 290 e editada para incluir apenas rãs, ou seja, anfíbios da família Ranidae.
Quem é Você, Alasca? - Pornografia
quarenta e nove dias antes
Alasca leu a etiqueta na fita. "As putas de Madison. Que maravilha."
Fomos correndo para a sala de tevê, fechamos as persianas, trancamos a porta e colocamos o filme. Começava com uma mulher de pé numa ponte, as pernas abertas enquanto um cara lhe fazia sexo oral. Acho que não havia tempo para diálogos. Quando eles começaram a transar, Alasca mostrou toda
sua justificada indignação. "Eles simplesmente não conseguem fazer com que o sexo pareça divertido para a mulher. A garota é só um objeto. Olha! Olha!"
Eu já estava olhando, é claro. Uma mulher ficou de quatro, apoiando-se nas mãos e nos joelhos, enquanto um cara se ajoelhava atrás dela. Ela dizia "Isso! Isso!" e gemia, e, embora seus olhos, castanhos e vazios, traíssem sua falta de interesse, eu não pude deixar de tomar algumas notas mentais. Colocar as mãos nos ombros dela, observei. Rápido, mas não rápido demais para não acabar rápido demais. Procurar gemer um pouco.
Como se tivesse lendo meus pensamentos, ela disse, "Credo, Gordo. Nunca seja tão violento. Isso machuca. Parece uma tortura. E ela não faz nada? Fica ali parada, só levando? Isso não é um homem e uma mulher. É um pênis e uma vagina. Onde está o erotismo? Onde estão os beijos?"
"Dada a posição deles, acho que não vão conseguir se beijar", observei.
"E o que eu estou tentando dizer. Essa posição em si já é uma objetificação. Ele nem consegue olhar para o rosto dela! É isso o que acontece com algumas mulheres, Gordo. Essa mulher é filha de alguém. É
isso o que vocês nos obrigam a fazer por dinheiro."
"Bem, eu não", disse defensivamente. "Tecnicamente, não. Eu não faço filmes pornográficos."
"Olhe nos meus olhos e diga que isso não deixa você excitado, Gordo."
Não consegui. Ela riu. Era normal, ela disse. Saudável. Então se levantou, parou a fita, deitou de bruços no sofá e resmungou alguma coisa.
"O que disse?", perguntei caminhando até ela e colocando a mão nas suas costas, na região da cintura.
"Shhhh", ela disse. "Estou dormindo."
Quem é Você, Alasca? de John Green (x)
Alasca leu a etiqueta na fita. "As putas de Madison. Que maravilha."
Fomos correndo para a sala de tevê, fechamos as persianas, trancamos a porta e colocamos o filme. Começava com uma mulher de pé numa ponte, as pernas abertas enquanto um cara lhe fazia sexo oral. Acho que não havia tempo para diálogos. Quando eles começaram a transar, Alasca mostrou toda
sua justificada indignação. "Eles simplesmente não conseguem fazer com que o sexo pareça divertido para a mulher. A garota é só um objeto. Olha! Olha!"
Eu já estava olhando, é claro. Uma mulher ficou de quatro, apoiando-se nas mãos e nos joelhos, enquanto um cara se ajoelhava atrás dela. Ela dizia "Isso! Isso!" e gemia, e, embora seus olhos, castanhos e vazios, traíssem sua falta de interesse, eu não pude deixar de tomar algumas notas mentais. Colocar as mãos nos ombros dela, observei. Rápido, mas não rápido demais para não acabar rápido demais. Procurar gemer um pouco.
Como se tivesse lendo meus pensamentos, ela disse, "Credo, Gordo. Nunca seja tão violento. Isso machuca. Parece uma tortura. E ela não faz nada? Fica ali parada, só levando? Isso não é um homem e uma mulher. É um pênis e uma vagina. Onde está o erotismo? Onde estão os beijos?"
"Dada a posição deles, acho que não vão conseguir se beijar", observei.
"E o que eu estou tentando dizer. Essa posição em si já é uma objetificação. Ele nem consegue olhar para o rosto dela! É isso o que acontece com algumas mulheres, Gordo. Essa mulher é filha de alguém. É
isso o que vocês nos obrigam a fazer por dinheiro."
"Bem, eu não", disse defensivamente. "Tecnicamente, não. Eu não faço filmes pornográficos."
"Olhe nos meus olhos e diga que isso não deixa você excitado, Gordo."
Não consegui. Ela riu. Era normal, ela disse. Saudável. Então se levantou, parou a fita, deitou de bruços no sofá e resmungou alguma coisa.
"O que disse?", perguntei caminhando até ela e colocando a mão nas suas costas, na região da cintura.
"Shhhh", ela disse. "Estou dormindo."
Quem é Você, Alasca? de John Green (x)
Não sou nenhum especialista em teologia ou estudos bíblicos, mas uma imagem comparando as supostas "caraterísticas" de Jesus e do Diabo, colocando Jesus à direita e o Diabo à esquerda no espectro político me chamou atenção, e eu deixo aqui minha visão sobre a imagem.
O Diabo não dá pra analisar porque praticamente não tem ele nos Evangelhos e tem bem pouco na Bíblia, eu acho, mas Jesus dá pra analisar. E acho que ele realmente tem a ver com parte das características citadas, e outras não.
O Diabo não dá pra analisar porque praticamente não tem ele nos Evangelhos e tem bem pouco na Bíblia, eu acho, mas Jesus dá pra analisar. E acho que ele realmente tem a ver com parte das características citadas, e outras não.
- A favor da vida: sim, claro, principalmente da mulher que ia ser apedrejada pelos detentores da verdade. Coisa que não se vê muito por parte de alguns religiosos hoje em dia, que não hesitam em pedir a morte de quem não segue suas regras e não derrubam um quarto de lágrima pelas mulheres mortas pelo aborto ilegal.
- Liberdades individuais: não sei a que liberdades a imagem se refere. Mas ele criticava quem rezava para aparecer e quem colocava a lei acima do próximo. Ou seja, bom senso vale mais.
- Economia de mercado: desde que não seja dentro do templo porque aí o bicho pega hue
- Liberdade religiosa: tanto que ele coloca o bom samaritano (outra religião) como herói e o fariseu (seguidor da lei de Moisés) como vilão da parábola. Coisa que também não se vê muito por parte de alguns religiosos.
- Meritocracia: não lembro de nada com relação a isso. Mas ele chamou os caras que menos mereciam, pecadores e cobradores de impostos, para serem seus apóstolos.
- Democracia: tanto que o povo escolheu que ele morresse e Barrabás fosse solto hue
- Lugar de bandido é na cadeia: e no céu, aparentemente, como ele disse ao bom bandido crucificado ao seu lado.
- e o melhor de todos, Moral e bons costumes: Jesus era completamente contra a moral e os bons costumes vigentes na época em que viveu. Os caras colocavam a Lei acima da vida do próximo, apedrejavam adúlteras e tantas outras atitudes condenáveis. Jesus mudou completamente a moral e os bons costumes, e é isso que a gente tem que continuar fazendo até hoje. Olhar para o que é considerado "certo" e ver se realmente está certo. Se não estiver, refazer.
Marcos Souza
Marcos Souza (Rio de Janeiro, 20 de junho de 1980) é um dublador brasileiro. Um de seus trabalhos mais conhecidos é o de Kenan Rockmore, do seriado Kenan & Kel, no qual Marcos dublou todos os episódios.
Trabalhos
- Emmett Cullen - Amanhecer: Parte 2 1
- Toninho Rodrigues - Os Incríveis 2
- Mark - Eu Sou o Número Quatro 3
- Stefan - The Vampire Diaries 4
- One Tree Hill 5
- Vozes adicionais - Diablo III 6
Referências
- Ir para cima↑ Amanhecer Parte 2 - Conheça os Dubladores Brasileiros do Último Capítulo da Saga Crepúsculo
- Ir para cima↑ Exclusivo Animação os Incríveis é redublado pela Disney
- Ir para cima↑ Veja novas cenas e lista de dubladores de Eu Sou o Número Quatro
- Ir para cima↑ VDBR e Ian-Lovers entrevistam Clécio Souto dublador do Ian Somerhalder no Brasil
- Ir para cima↑ VDBR e Ian-Lovers entrevistam Clécio Souto dublador do Ian Somerhalder no Brasil
- Ir para cima↑ Os Dubladores de Diablo III
Reza
(Mateus 6: 5-8)
Naquele tempo...
Naquele tempo...
- Olha só, quando você rezar, toma cuidado pra não ficar parecendo um babaca hipócrita; tem gente que gosta de ficar postando foto de dentro da Igreja e compartilhar imagemzinha de Jesus no Facebook pra que todo mundo veja que eles "são de Deus".
- Mas você é mais inteligente que isso, né? Quando você for rezar, fica lá no seu canto, no seu quarto, na sala, na cozinha, no banheiro, sei lá. Faz um sinal da cruz discreto, abaixa a cabeça e pronto. Ninguém precisa ver q você tá rezando. Ninguém vê Deus, porque as pessoas teriam que ver você falando com Deus?
- E cara, eu não acho que seja necessário rezar 10 pai-nosso e 20 ave-maria. Se quiser rezar, até vai, mas não precisa. Prefiro que você faça uma oração sincera, e perdoe o clichê, mas que venha do coração.
- E tipo, na verdade Deus já sabe do que você precisa. Mas vê se fica esperto e não perde a oportunidade quando ela passar.
Resumo do mensalão
Novembro/2013:
Globo: teve mensalão, teve compra de votos.
PT: não teve compra de votos, teve caixa 2.
Folha: teve mensalão, teve compra de votos.
PT: não teve compra de votos, teve caixa 2.
Veja: teve mensalão, teve compra de votos.
PT: teve caixa 2. eu quero ser julgado pelo crime de caixa 2. não teve compra de votos. não faz sentido eu comprar voto de quem é do meu próprio partido.
Juízes: realmente, não tem provas que comprovem a compra de votos...
Globo, Folha, Veja: teeeeeve compra de votos.
Juízes: ok, deve ter tido compra de votos. deixa eu achar uma brecha na lei que permita eu condenar sem prova... achei. ok, vai pra cadeia.
PT: porra, meu.
Março/2014:
Barbosão: Se não tiver formação de quadrilha o crime prescreve.
Globo: q q tem?
Barbosão: aí os mensaleiros malvados vão ficar fora da cadeia.
Globo: teve formação de quadrilha, mas é óbvio.
Barbosão: isso mesmo, teve formação de quadrilha.
Barroso: não fode, não teve formação de quadrilha e...
Barbosão: vc só tá falando isso pra defender os seus amiguinhos.
Dias Toffoli: por favor, Barbosa, vc já falou demais, deixa o Barroso falar.
Barroso: então, é, não teve formação de quadrilha.
STF: não teve formação de quadrilha.
Barbosão: tristes rumos da política brasileira.
Globo: tristes rumos da política brasileira.
PT: #chupa
Co-autor do Março/2014: Cláudio Inácio.
Globo: teve mensalão, teve compra de votos.
PT: não teve compra de votos, teve caixa 2.
Folha: teve mensalão, teve compra de votos.
PT: não teve compra de votos, teve caixa 2.
Veja: teve mensalão, teve compra de votos.
PT: teve caixa 2. eu quero ser julgado pelo crime de caixa 2. não teve compra de votos. não faz sentido eu comprar voto de quem é do meu próprio partido.
Juízes: realmente, não tem provas que comprovem a compra de votos...
Globo, Folha, Veja: teeeeeve compra de votos.
Juízes: ok, deve ter tido compra de votos. deixa eu achar uma brecha na lei que permita eu condenar sem prova... achei. ok, vai pra cadeia.
PT: porra, meu.
Março/2014:
Barbosão: Se não tiver formação de quadrilha o crime prescreve.
Globo: q q tem?
Barbosão: aí os mensaleiros malvados vão ficar fora da cadeia.
Globo: teve formação de quadrilha, mas é óbvio.
Barbosão: isso mesmo, teve formação de quadrilha.
Barroso: não fode, não teve formação de quadrilha e...
Barbosão: vc só tá falando isso pra defender os seus amiguinhos.
Dias Toffoli: por favor, Barbosa, vc já falou demais, deixa o Barroso falar.
Barroso: então, é, não teve formação de quadrilha.
STF: não teve formação de quadrilha.
Barbosão: tristes rumos da política brasileira.
Globo: tristes rumos da política brasileira.
PT: #chupa
Co-autor do Março/2014: Cláudio Inácio.
É preciso aprender a jogar o jogo da política
Em uma discussão no grupo "Itajubá Reclama" no Facebook, um dos membros do grupo enfatizou que um dos fatores que fizeram a PL122 (que transformaria a homofobia em crime) não ser aprovada foram os cidadãos contrários à medida que pressionaram seus deputados a votar contra. No mesmo grupo, enquanto algumas pessoas discutiam os gastos que a prefeitura teve com os shows no final do ano, outra pessoa veio reclamar da Copa do Mundo e do Bolsa Família, e, segundo a pessoa, não importa se o governo é federal ou municipal, "o que importa é que o dinheiro é público".
No último Ocupa Praça, realizado pelo Basta Itajubá na praça do Carneiro Júnior, tivemos a palestra de Wernner e Fulvio, ambos do Coletivo Pouso Alegre. Entre outros assuntos, eles enfatizaram a importância de estudar e entender como funciona a política.
A política, como tudo, tem regras. E é preciso entender como essas regras funcionam para poder participar dela. Desnecessário falar da importância da política nas nossas vidas - afinal, são os políticos eleitos que decidem como e onde vai ser gasto o nosso dinheiro e quais leis serão criadas e mantidas. É preciso entender que regras são essas para poder denunciar quando alguém não está seguindo essas regras. É preciso aprender a jogar o jogo da política para fazer valer os nossos interesses como população.
Mas porque é tão importante entender essas regras da política? Imagine que você assista uma propaganda de um restaurante fast food que te incomoda, e você vai até um desses restaurantes reclamar para o funcionário que trabalha no caixa. O funcionário vai rir da sua cara, porque a propaganda não tem nada a ver com ele, e ele não pode fazer nada para mudá-la. É mais ou menos o que acontece em alguns setores da política. Não adianta reclamar para o governo municipal que um trecho de rodovia federal está com buracos. E também não adianta xingar o governo federal porque os ensinos fundamental e médio estão em mau estado, porque eles são responsabilidade do governo municipal e estadual. É preciso entender como funciona a política para identificar quem são os agentes responsáveis pela saúde, educação e obras, e poder cobrar das pessoas certas aquilo que é da sua responsabilidade.
Existem vários setores da sociedade que já entendem como funciona a política, e a utilizam para defender seus interesses. Um desses setores são os grandes produtores rurais do país, que têm uma grande representatividade no legislativo, com seus inúmeros deputados federais, senadores e deputados estaduais, e com isso conseguem que diversos projetos de lei que os beneficiam sejam aprovados. Outro setor, bem diferente, é o movimento hip hop em Pouso Alegre, que tem o seu representante na câmara dos vereadores da cidade. Os grupos sociais que integram esse movimento cultural, como os skatistas, breakers e rappers, uniram forças e conseguiram colocar um vereador na câmara. A partir de então, esse vereador eleito passou a defender os interesses do grupo que havia o colocado ali, e os cidadãos desse movimento passaram a ser ouvidos. Conseguiram reformar a pista de skate municipal, criaram um Fórum do Hip Hop em Pouso Alegre, e estão perto de instituir a Semana do Hip Hop na cidade.
Não há nada de errado em ter o seu representante no governo. Tanto a bancada ruralista como o vereador hip hop chegaram ao poder legalmente, através das eleições. O que realmente importa é o que esses representantes fazem com o poder, e quando apenas um lado da sociedade é ouvido e o outro ignorado é que ocorrem as distorções e as injustiças. A balança começa a pesar apenas para um lado, e o outro lado, que muitas vezes é quem mais sofre na sociedade, sai prejudicado. Por isso é importante ter várias vozes de diferentes origens dentro das câmaras - para evitar essas distorções, ou ao menos amenizá-las, e garantir a todos o direito de ser ouvido.
É preciso se envolver com política, é preciso colocar pessoas que te representem no poder, e é preciso mostrar para esses representantes o que pensamos sobre determinados assuntos, pois só assim eles poderão de fato nos representar. Muitas vezes, projetos que desagradam e até prejudicam a população em geral são aprovados porque a população não usou a sua voz. Mas não adianta cobrar do prefeito o que é dever da câmara dos vereadores. É necessário estudar e aprender como funciona o sistema para saber direcionar as críticas e as reclamações, e para que o sistema passe a trabalhar para nós, os cidadãos. E além de apenas atacar e impedir projetos ruins, é importante propor e apoiar os projetos bons, cobrando melhorias e questionando o que não está certo, trabalhando para uma realidade cada vez mais justa para todos.
No último Ocupa Praça, realizado pelo Basta Itajubá na praça do Carneiro Júnior, tivemos a palestra de Wernner e Fulvio, ambos do Coletivo Pouso Alegre. Entre outros assuntos, eles enfatizaram a importância de estudar e entender como funciona a política.
A política, como tudo, tem regras. E é preciso entender como essas regras funcionam para poder participar dela. Desnecessário falar da importância da política nas nossas vidas - afinal, são os políticos eleitos que decidem como e onde vai ser gasto o nosso dinheiro e quais leis serão criadas e mantidas. É preciso entender que regras são essas para poder denunciar quando alguém não está seguindo essas regras. É preciso aprender a jogar o jogo da política para fazer valer os nossos interesses como população.
Mas porque é tão importante entender essas regras da política? Imagine que você assista uma propaganda de um restaurante fast food que te incomoda, e você vai até um desses restaurantes reclamar para o funcionário que trabalha no caixa. O funcionário vai rir da sua cara, porque a propaganda não tem nada a ver com ele, e ele não pode fazer nada para mudá-la. É mais ou menos o que acontece em alguns setores da política. Não adianta reclamar para o governo municipal que um trecho de rodovia federal está com buracos. E também não adianta xingar o governo federal porque os ensinos fundamental e médio estão em mau estado, porque eles são responsabilidade do governo municipal e estadual. É preciso entender como funciona a política para identificar quem são os agentes responsáveis pela saúde, educação e obras, e poder cobrar das pessoas certas aquilo que é da sua responsabilidade.
Existem vários setores da sociedade que já entendem como funciona a política, e a utilizam para defender seus interesses. Um desses setores são os grandes produtores rurais do país, que têm uma grande representatividade no legislativo, com seus inúmeros deputados federais, senadores e deputados estaduais, e com isso conseguem que diversos projetos de lei que os beneficiam sejam aprovados. Outro setor, bem diferente, é o movimento hip hop em Pouso Alegre, que tem o seu representante na câmara dos vereadores da cidade. Os grupos sociais que integram esse movimento cultural, como os skatistas, breakers e rappers, uniram forças e conseguiram colocar um vereador na câmara. A partir de então, esse vereador eleito passou a defender os interesses do grupo que havia o colocado ali, e os cidadãos desse movimento passaram a ser ouvidos. Conseguiram reformar a pista de skate municipal, criaram um Fórum do Hip Hop em Pouso Alegre, e estão perto de instituir a Semana do Hip Hop na cidade.
Não há nada de errado em ter o seu representante no governo. Tanto a bancada ruralista como o vereador hip hop chegaram ao poder legalmente, através das eleições. O que realmente importa é o que esses representantes fazem com o poder, e quando apenas um lado da sociedade é ouvido e o outro ignorado é que ocorrem as distorções e as injustiças. A balança começa a pesar apenas para um lado, e o outro lado, que muitas vezes é quem mais sofre na sociedade, sai prejudicado. Por isso é importante ter várias vozes de diferentes origens dentro das câmaras - para evitar essas distorções, ou ao menos amenizá-las, e garantir a todos o direito de ser ouvido.
É preciso se envolver com política, é preciso colocar pessoas que te representem no poder, e é preciso mostrar para esses representantes o que pensamos sobre determinados assuntos, pois só assim eles poderão de fato nos representar. Muitas vezes, projetos que desagradam e até prejudicam a população em geral são aprovados porque a população não usou a sua voz. Mas não adianta cobrar do prefeito o que é dever da câmara dos vereadores. É necessário estudar e aprender como funciona o sistema para saber direcionar as críticas e as reclamações, e para que o sistema passe a trabalhar para nós, os cidadãos. E além de apenas atacar e impedir projetos ruins, é importante propor e apoiar os projetos bons, cobrando melhorias e questionando o que não está certo, trabalhando para uma realidade cada vez mais justa para todos.
Mateus S. Figueiredo
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