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Por Fora da UFV - Experiências e oportunidades de mobilidade acadêmica

 

Trabalho 13285

Primeiro autorMateus Silva Figueiredo
Orientador GINIA CEZAR BONTEMPO
Outros membros Daniel Lucas Silva, Daniela Ingrid Alves Borges, Mírian Quintão Assis, Pedro Yan Ozorio de Gouvêa, Pilar Mateos Alves, Túlio Iglésias Machado
Título Por Fora da UFV - Experiências e oportunidades de mobilidade acadêmica
Resumo A UFV, em parceria com universidades no Brasil e no mundo, oferece aos estudantes diversas oportunidades de mobilidade acadêmica. Entre elas estão o Edital Unificado da Diretoria de Relações Internacionais (DRI), que oferece vagas em universidades estrangeiras, sem taxa de matrícula e mensalidade; o Programa de Licenciaturas Internacionais (PLI), que possibilita que licenciandos egressos de escola pública frequentem universidades de Portugal por um ano letivo, com bolsa, para ampliar sua formação inicial docente; e iniciativas privadas como o Programa IAESTE. No entanto, essas oportunidades nem sempre são de conhecimento dos estudantes.

Por isso, um grupo de estudantes de Ciências Biológicas que realizaram mobilidade acadêmica e a coordenadora do PLI Biologia organizaram um evento para divulgar os programas, uma das Diretrizes para a Internacionalização da UFV. O evento “Por Fora da UFV - Experiências e oportunidades de mobilidade acadêmica” aconteceu no dia 9 de novembro de 2019 com a presença de 43 pessoas e explorou aspectos burocráticos, pedagógicos, culturais e emocionais do intercâmbio. O evento foi gratuito e teve apoio do DBG, CCB e DRI da UFV, e do setor privado.

O diretor da DRI abriu o evento, apresentando os trâmites internos e legais para diferentes formas de mobilidade acadêmica, salientando oportunidades de intercâmbio e processos necessários para inscrição.

Sobre as experiências pedagógicas, Mateus falou sobre a Universidade de Regina, Canadá, onde os estudantes cursam 3 a 5 disciplinas por período, com carga horária de três horas-aula semanais cada. Daniela Borges relatou sua experiência na UFBA, marcada pela extensão em uma escola e comunidade ribeirinhas, onde licenciandos trabalharam a cultura local da pesca com o currículo de ciências.

A respeito dos aspectos socioculturais, foram compartilhados experiências e aprendizados decorrentes do contato com os diversos "Brasis" e outros países. Participaram dessa mesa uma antropóloga, discentes que estudaram em Portugal (Daniel e Pedro), Espanha (Túlio) e na UFSC (Daniela Grijó), e uma estudante da Índia em intercâmbio na UFV.

Sobre os aspectos emocionais, participaram uma psicóloga e discentes que foram para Universidade de Coimbra (Mírian) e de Lisboa (Pilar). Elas apresentaram as dificuldades de adaptação em um país estrangeiro. Pilar destacou a importância de ter se hospedado com familiares, facilitando sua adaptação, e Mírian falou da importância da preparação pela coordenadora do PLI.

A universidade representa muito mais do que a mera formação curricular do estudante. Para muitos, o ensino superior é a primeira oportunidade de sair do país, ou mesmo de seu próprio estado. A mobilidade acadêmica permite a formação integral do cidadão, ao promover novas possibilidades. A experiência apresenta desafios, mas também traz autoestima, crescimento e autoconhecimento, quebra preconceitos e sentimentos de inferioridade, e permite uma nova visão da instituição de origem e do Brasil.
Palavras-chave intercâmbio, internacionalização, protagonismo estudantil


A Entidade Nacional de Estudantes de Biologia - ENEBio como agente integrador entre os câmpus Viçosa e Rio Paranaíba

 

InstituiçãoUniversidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação e formação universitária
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro UFV
Primeiro autor Camila Ohanna de Souza Queiroz
Orientador MARCELO RIBEIRO PEREIRA
Outros membros Anna Beatriz Silva de Almeida, Caio Issamu Somiza, Giovanna Bork Oliveira, Mateus Silva Figueiredo
Título A Entidade Nacional de Estudantes de Biologia - ENEBio como agente integrador entre os câmpus Viçosa e Rio Paranaíba
Resumo Desde 2016, os Centros Acadêmicos de Biologia do campus Viçosa (CABio Viçosa) e do campus Rio Paranaíba (CABio CRP) da UFV se tornaram mais unidos graças à Entidade Nacional de Estudantes de Biologia (ENEBio), impactando positivamente na formação dos estudantes de ambos os câmpus. Criada na década de 1980, a ENEBio promove a integração e articulação de estudantes de universidades e faculdades de Ciências Biológicas de todo o Brasil, por meio de suas ferramentas. Ela realiza Encontros Nacionais (ENEBs) e Regionais (EREBs) de Estudantes de Biologia, proporcionando um ambiente não formal de aprendizado de questões ligadas à formação profissional e cidadã que não são comumente abordados nos cursos de graduação. Por meio dos encontros, a ENEBio motiva a criação e manutenção das suas entidades de base, que são os Coletivos, Centros Acadêmicos e Diretórios Acadêmicos (COCADAs), através da promoção de eventos e representação estudantil, atendendo às necessidades da comunidade universitária. Os estudantes de Viçosa participaram do ENEB Vitória 2015, onde o CABio Viçosa tornou-se a comissão organizadora do EREB Sudeste 2016. Este evento marcou o início da participação dos estudantes de Rio Paranaíba nas ferramentas da ENEBio e os motivou a fundar, no mesmo ano, o CABio CRP, com o apoio dos colegas de Viçosa, mostrando que a ENEBio estimula a criação de novas COCADAs. Além disso, essa integração entre os estudantes permitiu que a VII Semana Acadêmica do Curso de Ciências Biológicas do câmpus Rio Paranaíba em 2017, organizada pelo CABio CRP, contasse com dois membros do CABio Viçosa como palestrantes. Os dois câmpus participaram juntos dos eventos seguintes da ENEBio, os EREB-SE Rio de Janeiro 2017 e São Paulo 2018 e o ENEB Ibirité, concretizando assim a atuação do campus Rio Paranaíba na entidade e o vínculo de ambos os câmpus. Entre 2016 e 2018, os EREB-SE contaram com apoio de estudantes de Viçosa como coordenadores, e no ENEB 2019 em Ibirité-MG houve a participação, pela primeira vez, de estudantes de Rio Paranaíba nessa função, sendo responsáveis por fazer a ponte entre os encontristas (aproximadamente 400 pessoas) e a comissão organizadora do encontro (aproximadamente 13 pessoas). Em um momento em que a participação de estudantes de Viçosa na ENEBio se encontra diminuída, o oposto pode ser dito da participação de estudantes de Rio Paranaíba, tanto que, no último ENEB, o CABio CRP se tornou a comissão organizadora do Conselho Regional de Entidades de Biologia - Sudeste (COREBio-SE) evento da ENEBio em que se realiza a avaliação do EREB anterior e se planeja o seguinte. Assim como uma micorriza conecta diferentes plantas em uma comunidade, a ENEBio conecta estudantes de Biologia de diferentes universidades e faculdades do país, facilitando a vivência, a troca de informações, a motivação mútua e a articulação de atividades organizadas coletivamente. Até mesmo entre cursos da mesma universidade, que antes não tiveram a oportunidade de se conhecerem.
Palavras-chave Movimento Estudantil, ENEBio, Centro Acadêmico
Forma de apresentaçãoPainel

https://www3.dti.ufv.br/sia/rio-paranaiba/2019/trabalhos/12792

 Banner: https://drive.google.com/file/d/1OJH1o0y0fXZYvyrmhpAMIbvAeL11rNrp/view

Os docentes formadores que atuam nos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal de Viçosa – uma comunidade de aprendizagem

Simpósio de Integração Acadêmica 2018 - Universidade Federal de Viçosa Trabalho 10644

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Humanas
Setor Departamento de Biologia Geral
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Mateus Silva Figueiredo
Orientador GINIA CEZAR BONTEMPO
Outros membros Aline Luquini Pereira, Letícia Riguetto Nunes, THAIS ALMEIDA CARDOSO FERNANDEZ
Título Os docentes formadores que atuam nos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal de Viçosa – uma comunidade de aprendizagem
Resumo Os docentes que atuam nos cursos de licenciatura nas universidades, formando os futuros professores que atuarão na Educação Básica, têm uma importância fundamental na atuação que os licenciados terão nas salas de aula. No entanto, muitas vezes estes docentes não têm consciência desse papel e não possuem formação específica na área de educação, além de, em geral, não participarem de eventos que fomentem a discussão a respeito de sua função na universidade e na sociedade. O Grupo de Trabalho Docentes Formadores, atuante desde 2014, vem buscando identificar o perfil dos docentes formadores que atuam nos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal de Viçosa (UFV), dentre os profissionais dos Departamentos de Biologia Geral (DBG), Biologia Vegetal (DBV), Biologia Animal (DBA) e Microbiologia (DMB), bem como promover discussões a respeito de seu papel na formação inicial de professores. Em maio de 2017 foi realizado um encontro com os participantes da pesquisa para devolução e discussão dos dados. Na ocasião, os presentes decidiram formalizar a criação de uma comunidade de aprendizagem para continuidade do debate e formação. Assim, em novembro do mesmo ano foi realizado um segundo encontro, durante o qual os docentes participaram de uma discussão sobre o perfil dos estudantes universitários, a partir de um ponto de vista sociológico, mediada por uma docente do Departamento de Educação da UFV. Temas como violência simbólica, massificação não igualitária do Ensino Superior, notas e dados socioeconômicos dos ingressantes e a história do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas na UFV foram amplamente discutidos. Foi produzido um relato a respeito dos temas trabalhados, para consulta e apoio à formação continuada, escrito pelo bolsista e compartilhado com todos os docentes da comunidade de aprendizagem, presentes ou não no encontro. Como continuidade ao projeto, os docentes que já haviam participado de algum dos encontros realizados foram convidados a escrever casos de ensino sobre suas trajetórias e experiências na docência, para discussão no encontro posterior, que ocorreu em maio de 2018. Três docentes escreveram casos de ensino, que foram lidos e motivaram o debate. O áudio dos dois últimos encontros, coletado com anuência dos presentes, foi transcrito, permitindo a análise de seu conteúdo, que está em andamento. Ao todo, 16 diferentes docentes participaram de ao menos um encontro. Destes, dois são do DBA, três do DBV, e 11 do DBG. Foi possível constatar que os docentes se interessam e percebem a importância da discussão sobre formação de professores de Ciências e Biologia, e que a metodologia utilizada nos encontros tem se mostrado apropriada e eficiente na promoção do debate e aprendizagem coletiva. A realização dos encontros vem indicando a possibilidade real de melhoria dos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFV, o que afeta positivamente a Educação Básica, impactando toda a sociedade.
Palavras-chave Formação continuada, formação de professores, ensino universitário
Apresentações
  • Oral: Local e horário não definidos.
Link: https://www3.dti.ufv.br/sia/vicosa/2018/trabalhos/10644

O despertar de jovens cientistas e a popularização da Ciência por meio de aulas práticas e demonstrativas.

Simpósio de Integração Acadêmica - Universidade Federal de Viçosa

Trabalho 6059 - 2016


ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação e formação universitária
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa PIBID
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Byanka Karolyne Dias da Silva
Orientador GINIA CEZAR BONTEMPO
Outros membros Beatriz Viana Valente, Mateus Silva Figueiredo, Mírian Quintão Assis, Rute Soares Valente
Título O despertar de jovens cientistas e a popularização da Ciência por meio de aulas práticas e demonstrativas.
Resumo Uma das dificuldades no ensino de Ciências é o aluno não conseguir relacionar a teoria apresentada em sala com a sua realidade. Para Paulo Freire, para compreender a teoria é preciso experienciá-la e é nesse contexto que a realização de aulas práticas se torna uma importante estratégia, apresentando a relação indissociável entre teoria e prática. O desenvolvimento de aulas práticas, idealmente, se dá em um laboratório, mas é possível realizá-las de maneira eficaz mesmo com poucos recursos. O ensino público, muitas vezes, carece de investimento, inclusive no que diz respeito a laboratórios didáticos. Essa realidade é vivenciada pela Escola Municipal Dr. Arthur Bernardes, Viçosa – MG, contemplada pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) - UFV. Tendo em vista essa realidade, os pibidianos de Biologia, recém-ingressos no programa, decidiram ministrar suas primeiras aulas utilizando as modalidades didáticas ‘aula prática’ e ‘aula demonstrativa’ para as turmas do 7º e 9º ano do Ensino Fundamental. Com elas, os bolsistas pretendiam facilitar o aprendizado de Ciências, aproximando o conhecimento científico da realidade do aluno e evidenciar que a falta de recursos não precisa ser um empecilho para a realização de aulas práticas e/ou demonstrativas. Os pibidianos prepararam as aulas de maneira a se adequar à falta do laboratório e de recursos laboratoriais, utilizando a abordagem construtivista, em que o conhecimento prévio do aluno é considerado como ponto de partida para a construção de novos saberes, valorizando a participação ativa de todos os sujeitos envolvidos. As aulas práticas e demonstrativas ministradas no 7º ano foram sobre ‘transporte de substâncias no caule das plantas’ e ‘a ação de microrganismos e a conservação dos alimentos’. No 9º ano foram trabalhadas ‘misturas homogêneas e heterogêneas e os métodos de separação das mesmas’ e ‘os conceitos de condução elétrica’ relacionadas ao cotidiano dos alunos. Por meio da participação ativa dos alunos e das perguntas e comentários feitos por eles durante a experimentação, ficou evidente a melhor compreensão de conceitos científicos. Foi observada, também, a capacidade dos jovens de formularem hipóteses, revelando o cientista em potencial. Entretanto, é importante salientar que, por mais interessante que seja realizar experiências fazendo uso de materiais alternativos, a aula prática, em muitos casos, torna-se o único meio que o aluno estabelece com o ambiente laboratorial, tendo um maior impacto. A realização das aulas utilizando espaço e recursos alternativos foi importante para desconstruir o conceito elitista de Ciência – complicada, cara, feita por adultos e dentro de um laboratório. A ciência experimental é de fácil acesso e pode ser levada para dentro da sala e para o contexto do aluno, salientando que o sujeito cientista está presente, também, dentro da criança que é capaz de pensar de maneira científica, tendo curiosidade e formulando suas próprias hipóteses.
Palavras-chave PIBID, Jovens cientistas, aulas práticas.
Forma de apresentação Painel


Pibid e EJA: uma experiência formativa e reflexiva

Simpósio de Integração Acadêmica - Universidade Federal de Viçosa

Trabalho 8201 - 2017

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia Geral
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa PIBID
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Gustavo Adolf Fichter Filho
Orientador GINIA CEZAR BONTEMPO
Outros membros Flávia de Souza Vieira Barbosa, Julianna Xavier de Brito Silva, Mateus Silva Figueiredo
Título Pibid e EJA: uma experiência formativa e reflexiva
Resumo A formação docente proporcionada pela licenciatura, pautada quase exclusivamente num currículo teórico, por vezes é insuficiente para proporcionar uma preparação adequada para a atuação na educação básica. Nas modalidades não convencionais de ensino, a complementação do processo formativo docente com atividades extracurriculares torna-se especialmente necessária. O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) propõe a inserção real na cultura escolar, proporcionando contato com outros caminhos para a formação de professores. Assim, no primeiro semestre de 2017 nós, um grupo de bolsistas do Pibid Biologia UFV – campus Viçosa, iniciamos nossa participação em uma Escola Estadual em Viçosa-MG, na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA), na disciplina de Biologia. Primeiramente, vivenciamos a ambientação, momento que propiciou nossa inserção e compreensão da cultura escolar. A ambientação aconteceu em fevereiro, ocasião em que realizamos atividades como entrevistas aos sujeitos da comunidade escolar, acompanhamento de aulas e diagnóstico do contexto escolar. Essas atividades proporcionaram o reconhecimento da realidade em que escolhemos atuar. No primeiro contato com os alunos da turma, no papel de professores, fizemos uma roda de conversa em que, com auxílio de tarjetas e perguntas geradoras, buscamos identificar temas que eles consideravam importantes para suas vidas, e o que a escola e a disciplina de Biologia teriam a ver com eles. Esse exercício possibilitou o reconhecimento das visões de educandos e educadores, estabelecendo uma relação entre as partes e facilitando o diálogo, que é indispensável dentro de uma proposta educativa popular. A visão compartilhada entre nós, pibidianos e a professora supervisora, é de que a educação deve ser significativa e deve dialogar com a realidade dos estudantes. Com esse princípio, ao abordar temas sobre vírus, bactérias e protozoários, procuramos trabalhar tanto os conteúdos acadêmicos como, por exemplo, estrutura e metabolismo, quanto a realidade que nos cerca, priorizando doenças comuns da região de Viçosa, sua profilaxia e suas consequências. Percebemos que, em geral, os conhecimentos ligados ao currículo básico parecem ser pouco compreendidos e pouco significativos se comparados com os conhecimentos construídos pelo diálogo, o que nos faz questionar a necessidade e eficiência de um currículo único para as diferentes realidades e necessidades dos alunos. A abertura dos estudantes e a diversificação metodológica aplicada pelos educadores, que variaram, dentre outras, do uso da tecnologia a perguntas provocadoras, possibilitaram aulas dialogadas e geradoras de reflexões para os sujeitos envolvidos. A relação ação-reflexão propiciada pela experiência de atuação com essa modalidade de ensino, e facilitada pelo suporte dos pibidianos, professora e orientadora, tem sido de extrema relevância para o nosso engajamento docente, além de possibilitar melhor integração com a licenciatura.
Palavras-chave Pibid, educação de jovens e adultos, formação de professores.
Forma de apresentação Painel

Conhecer os desejos da terra: o Encontro Regional de Estudantes de Biologia como forma de divulgar a agroecologia

Simpósio de Integração Acadêmica - Universidade Federal de Viçosa

Trabalho 8197 - 2017

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia Geral
Setor Departamento de Biologia Geral
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FUNARBE, UFV
Primeiro autor Mateus Silva Figueiredo
Orientador JOAO MARCOS DE ARAUJO
Outros membros Amanda Patrícia Gonçalves, Gustavo Adolf Fichter Filho, Iara Valle Quintão Vaz, Julia Bomtempo Martins Andrade, Letícia Ferreira de Toledo, Maria Júlia Brito da Silva, Marina Magalhães Moreira, Micaele Niobe Martins Cardoso
Título Conhecer os desejos da terra: o Encontro Regional de Estudantes de Biologia como forma de divulgar a agroecologia
Resumo Considerando a importância da discussão acerca da agroecologia, da produção e consumo de alimentos, da relação do ser humano com a terra e da integração entre estudantes, o Centro Acadêmico de Biologia da UFV realizou o XXVI Encontro Regional de Estudantes de Biologia - Sudeste (EREB-SE) com o tema “Conhecer os desejos da terra”, em Viçosa-MG entre 21 e 24 de abril de 2016. O evento, associado à Entidade Nacional de Estudantes de Biologia (ENEBio), reuniu cerca de 400 estudantes de mais de 25 universidades e faculdades, com o objetivo principal de promover sua formação política, social, teórica e prática. A presença de produtores rurais da região da Zona da Mata debatendo agroecologia, soberania alimentar e direito à terra levou à valorização do saber popular e vivências dessas pessoas, garantindo que visões que geralmente não são ouvidas pela academia tenham seu lugar dentro da universidade, e difundindo conhecimento sobre os temas. A visita à casa de Dona Terezinha, produtora agroecológica de Viçosa, e o curso de coordenadores em parceria com grupos de agroecologia da UFV ligados ao Mutirão Ciranda foram essenciais na preparação do evento. O encontro contou com o protagonismo de pessoas que vivem a agroecologia, como Seu Nenê, produtor de Araponga-MG, que falou sobre a conquista coletiva de terra e defendeu o consumo de alimentos sem agrotóxicos. Intervenções no subsolo do Centro de Vivência (Porão), círculos de culturas em salas e gramados e a auto-organização de encontristas geraram debate e reflexão sobre temas como mineração, gênero, negritude, educação do/no campo, reforma agrária e política de drogas. Pensando na importância da prática, foram proporcionadas experiências aos encontristas, que puderam realizar a colheita dos frutos da juçara no bairro Palmital, a bioconstrução de um forno, produção de tinta de solos, e criação de uma horta comunitária na Casa Cultural do Morro. Houve também troca de sementes auto-organizada pelos encontristas. Os alimentos da janta, sem carne para reduzir o consumo e incitar a discussão, foram comprados de produtores agroecológicos da região associados à Rede Raízes da Mata, que também puderam vender produtos durante o evento, fortalecendo a economia solidária na região. As sobras das refeições foram destinadas a composteiras. Conseguiu-se mostrar que outras maneiras de produzir alimentos e de se relacionar com a terra são possíveis, despertando nos participantes a curiosidade e a vontade de aprender mais sobre elas. O EREB-SE teve avaliações em geral positivas, com críticas pontuais, provando que criar oportunidades para o processo de ensino-aprendizagem fora da sala de aula é fundamental para a formação profissional e pessoal, e que encontros estudantis são ferramentas importantes para divulgar ideias, despertar o interesse por temas como a agroecologia e o movimento estudantil, e promover a troca de informações entre pessoas de lugares diferentes, permitindo identificar problemas e as suas soluções.
Palavras-chave movimento estudantil, agroecologia, ENEBio
Forma de apresentação Painel

As cotas e a ampla concorrência na UFV

Em agosto de 2012 foi sancionada a Lei 12.711, conhecida popularmente como Lei das Cotas. A partir de então, todas as universidades federai...